O amor que desafia o tempo | YOUR NAME.
— Um laço inquebrável entre destino, memória e conexão.
Esse é um filme que mudou a química do meu cérebro e é um dos meus favoritos da vida. A primeira vez que eu assisti, eu era uma criança e não me lembro de como cheguei até ele, mas o mesmo permanece na minha alma e irá permanecer até o fim.
✦ Conexões Que Vão Além do Tempo.
Você já amou tanto alguém que cruzaria qualquer limite, físico ou emocional, só para estar perto dela? Eu sim. É disso que Your Name (ou Kimi no Nawa) fala: conexões que vão além do espaço, do tempo e até do que a gente consegue entender. Mitsuha e Taki, de maneiras misteriosas, descobrem que suas vidas estão ligadas por algo muito maior, algo que o destino parece orquestrar. Muitas vezes, nossas histórias estão conectadas de jeitos que nem imaginamos, e que aquilo que é pra ser encontra um jeito de acontecer, mesmo que o tempo ou a distância tentem atrapalhar.

✦ O Fio Invisível do Destino.
Tem uma ideia super bonita no filme chamada “musubi”, que a avó da Mitsuha explica no filme e ficou na minha cabeça. É como se os fios do destino fossem tecidos e entrelaçados pelas nossas escolhas, relações e experiências. Isso me fez pensar em como cada coisinha que fazemos — até as menores — molda quem somos e como nos conectamos com os outros. E aí vem outra coisa: tudo é passageiro. O cometa no filme, as memórias compartilhadas pelos dois... tudo é efêmero. Parece que, assim como na vida, os momentos mais preciosos desaparecem rápido demais, quase como um sonho que você tenta lembrar, mas ele escapa.

✦ Amor, Memória e a Busca Pelo Significado.
Your Name também bate na tecla de que a gente precisa valorizar o que tem agora, porque o tempo não espera. E, mesmo assim, não importa o quanto a gente tente segurar, as coisas mudam. É aí que entra o tema da memória. A luta do Taki e da Mitsuha para se lembrarem um do outro é uma metáfora para nossa própria dificuldade de guardar aquilo que é importante, enquanto o mundo insiste em seguir em frente.
O filme mostra que o amor de verdade vai além de estar junto fisicamente. É sobre a conexão que eles tinham, que era tão forte a ponto de ultrapassar o tempo e o espaço. É sobre como alguém pode te transformar, te mostrar partes de você mesmo que estavam escondidas. É aquela pessoa que te muda pra melhor, mesmo sem estar ali todo dia. No fundo, o que realmente nos faz humanos é essa busca por alguma ligação, por pertencer a algo ou alguém, e por tentar dar sentido àquilo que parece impossível de explicar.
Esse filme... ahazou amg!
Que texto mais lindo amigo! Juro eu tenho um primo que me recomendou uma vez esse filme, é eu nunca dei bola, agora depois de ler tô querendo assistir ele.